segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

domingo, 24 de janeiro de 2010

Aquecimento Global: a Terra corre perigo ?

Aquecimento Global: a Terra corre perigo ?

Prof. José Goldemberg

Existem hoje seis bilhões de pessoas na face da Terra e cada uma consome em média oito toneladas de recursos minerais por ano. Há um século, a população era de 1,5 bilhão e o consumo era menor do que duas toneladas per capita. O impacto total hoje é 16 vezes maior (48 bilhões de toneladas). O homem se tornou uma força de proporções geológicas, já que as forças naturais (vento, erosão, chuvas, erupções vulcânicas etc.) também movimentam cerca de 50 bilhões de toneladas por ano.

Das 8 toneladas que cada ser humano movimenta, 1 tonelada é carbono lançado na atmosfera sob a forma de dióxido de carbono (CO2) que é o resultado da combustão de combustíveis fósseis.

A atmosfera da Terra é quase totalmente transparente à radiação solar incidente. Uma pequena fração dessa radiação é refletida de volta para o espaço, mas a maior parte dela atinge a superfície do planeta, principalmente sob a forma de luz visível, onde é absorvida e reemitida como radiação térmica em todas as direções sob a forma de radiação infravermelha (calor).

A composição da atmosfera é indicada na Tabela I: 99% dela é formada por nitrogênio e oxigênio que permitem a passagem de luz e calor, mas o dióxido de carbono não é transparente à radiação térmica, e atua como um “cobertor” ao redor da Terra, em conseqüência ela se aquece. O funcionamento é similar àquele que permite o crescimento de vegetais e flores dentro de estufas mesmo durante o inverno.

Tabela I: Composição da atmosfera

* em 1800 esta porcentagem era de 0,0028%

Download da Apresentação em Power Point da Aula Imaugural

O carbono que estamos lançando na atmosfera está mudando a sua composição e aumentando a espessura do “cobertor” que retém o calor do sol.

Na Lua, que não possui atmosfera, as temperaturas são muito altas quando o Sol ilumina sua superfície e muito baixas quando ele não o faz. Já no planeta Vênus, cuja atmosfera é composta de 96,5% de dióxido de carbono, a temperatura é superior a 800°C. A existência da atmosfera e de seus “gases de” efeito estufa (como o dióxido de carbono) permitem a vida na Terra. Eles atuam como estabilizadores contra mudanças abruptas na temperatura entre a noite e o dia. O aquecimento produzido depende da concentração e das propriedades de cada gás e da quantidade de tempo que os gases permanecem na atmosfera. Sem os “gases de” efeito estufa, estima-se que a temperatura média na Terra seria de 15 a 20°C abaixo de zero e não 15°C positivos como é hoje.

A concentração de dióxido de carbono na atmosfera é hoje de 0,036% mas era menos (cerca de 0,028%) há 200 anos, quando começo a Revolução Industrial.

O aumento da quantidade de “gases de efeito estufa” ou aerossóis altera a temperatura atmosférica e oceânica, a circulação associada e os tipos de clima. Essas mudanças se sobrepõem às variações naturais do clima.

A melhor informação disponível sobre mudança climática global é a avaliação cientifica do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), criado conjuntamente pela Organização Meteorológica Mundial (WMO) e pelo Programa no Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP) em 1988. Centenas de cientistas de um grande número de países têm participado dele.

Em 1990, o IPCC publicou um primeiro relatório que foi uma declaração investida da autoridade da comunidade cientifica internacional naquela época. Ele foi seguido por um suplemento, em 1992, que o atualizou, mas não mudou substancialmente as conclusões do relatório original, que foi atualizado em 1995 por meio de um segundo relatório.

Um terceiro relatório foi publicado no ano 2001 e as suas principais conclusões, reconfirmadas pelo quarto relatório de 2007, são:

• A temperatura média da superfície terrestre aumentou desde o fim do século XIX.

- A temperatura media subiu de 0,4 a 0,8 °C a partir de 1860.
- Globalmente, as temperaturas mínimas cresceram, a partir de 1950, com o dobro da velocidade com que cresceram até 1950.
- A década de 1990 foi a mais quente do século XX e o ano 1998 o mais quente do século.

• O aumento da temperatura media da superfície da Terra deverá se situar entre 1,5 e 4,5°C, quando a concentração de CO2 dobrar.
• O nível dos oceanos continua a subir.

- O nível dos oceanos subiu de 10 a 20 centímetros no século XX, devido à expansão da água. O aumento foi maior no século XX do que no século XIX.
- O aumento do nível dos oceanos deverá se situar entre 0, 14 a 0,70 metros até o ano 2100, e está se acelerando.

• A precipitação de chuvas continua a aumentar em muitas regiões.
• A cobertura de neve e gelo sobre os continentes continuou a decrescer.
• Estão ocorrendo mudanças nos padrões de circulação da atmosfera bem como um aumento do número de eventos climáticos extremos.

A Figura 1 abaixo mostra a mudança global da temperatura média da Terra, de 1860 aos nossos dias, e a Figura 2 mostra a evolução da temperatura média nos últimos mil anos.

Figura 1: Variações na temperatura da superfície terrestre nos últimos 140 anos


Figura 2: Variações na temperatura da superfície terrestre nos últimos 1000 anos

A evidência experimental estabelecida após 1950 prova que a composição da atmosfera tem, mudado desde o inicio da era industrial e que o ritmo de mudança está se acelerando.

A Figura 3 mostra o aumento na concentração de CO2 na atmosfera de 1958 a 1971. As oscilações justificam-se devido aos efeitos das estações sobre a vegetação.

Figura 3: Concentrações de CO2 em Mauna Loa (Havaí)

Figura 4: Mudanças do nível do mar

Figura 5: Mudanças observadas na cobertura de neve do Hemisfério Norte para março-abril.

Figura 6: Contribuição dos gases do “efeito estufa” para o aquecimento global em 2000

A contribuição do Brasil às emissões de gases de efeito estufa se origina no desmatamento da Amazônia como se pode ver na Figura 7. A queima de combustíveis fósseis (principal fonte das emissões) é pequena no país, mas as emissões do desmatamento da Amazônia são três vezes maiores.

Figura 7: Emissões brasileiras de dióxido de carbono


Figura 8: Maiores emissores de gases causadores do efeito estufa

Impactos das Mudanças Climáticas no Brasil

• Amazônia: savanização da floresta. Cobertura florestal cairá de 85% em 2005 para 53% em 2050.
• Semi-árido (Nordeste): clima mais seco devido à savanização da Amazônia.
• Zona Costeira: aumento de 40 cm do nível do mar no século 20. Sistemas de esgoto em colapso. Construções à beira-mar e portos afetados.
• Sudeste: tendência de aumento de chuvas.
• Região Sul: aumento de chuvas e de temperatura.
• Agricultura: culturas perenes migrarão para o Sul.
• Recursos hídricos: diminuição da vazão dos rios devido à evaporação, exceto no Sul.
• Grandes cidades: mais chuvas e inundações.
• Saúde: doenças infecciosas transmissíveis, como dengue, tendem a se alastrar.

Figura 9: Variação das temperaturas máximas e mínimas, em Campinas.


Face à mudança do clima, há somente três atitudes possíveis:

• Inação – não fazer nada e aceitar os danos futuros;
• Adaptação – quando possível, adaptar-se a um novo clima;
• Mitigação das emissões – reduzir as emissões líquidas antrópicas de gases de efeito estufa.

Tabela II: Medidas recomendadas pelo IPCC para mitigar o “efeito estufa”




A energia é essencial ao bem-estar, tanto económico como social das populações. As exigências cada vez maiores de consumo de energia, a nível mundial, obrigam à utilização crescente dos recursos energéticos, com consequências nefastas para o ambiente.

Uma das consequências mais gravosas é o aumento do efeito de estufa, que tem origem nas elevadas emissões de alguns gases para a atmosfera terrestre, resultantes da combustão de recursos fósseis, como o petróleo ou o carvão.

Mas, se por um lado o efeito de estufa mantém a superfície da Terra aquecida e com uma temperatura amena, por outro a excessiva concentração de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera terrestre, reduz a libertação de calor para o espaço, provocando um aumento médio desta temperatura e um aquecimento do Planeta.

As consequências deste aquecimento tornam-se também cada vez mais evidentes ao nível das alterações climáticas globais e regionais, verificadas ao longo das últimas décadas. Entre várias medidas possíveis, ganha relevância a aposta de diversos países na redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE).

o efeito de estufa

EFEITO ESTUFA / AQUECIMENTO GLOBAL

EFEITO ESTUFA/AQUECIMENTO GLOBAL

O uso de energia tem sido obtida sobretudo de combustíveis fósseis, como gás natural, o petróleo e o carvão. Essa utilização intensa dos materiais energéticos fósseis aliado à agricultura extensiva e outros fatores que alteram a biosfera, tem resultado num acréscimo mensurável da concentração de gás carbônico na atmosfera. Embora automóveis e usinas produtoras de energia contribuam com aproximadamente 5% do gás carbônico liberado em nações industrializadas, a devastação e queima de florestas tropicais em países como o Brasil é outro grande contribuinte.

Desde 1860, entre 90 e 180 bilhões de toneladas de carbono foram liberados na atmosfera em decorrência de queimadas em desmatamentos acrescidos de 150 a 190 bilhões de toneladas devido à combustão de carvão, petróleo e gás natural.

As árvores funcionam normalmente como um depósito para o gás carbônico, após absorvê-lo, devolvem à natureza os resíduos de oxigênio. Mas quando são derramadas e queimadas, o carbono que contem, assim poluentes - gases => Dióxido de Carbono - combustão de petróleo e de carbono, de incêndios florestais, Clorofluorcarbono - usado em aerossóis, pela indústrias de plásticos e em aparelhos de arcondiocionados e refrigeradores, Metano - produzido pela atividade agrícola, principalmente em lavouras de arroz e na criação de gado. Óxido Nitroso - de indústrias de fertilizantes químicos, queima de madeira e de combustíveis fósseis.

O efeito estufa é o aquecimento da Terra, ou seja, é a elevação da temperatura terrestre em virtude da presença de certos gases na atmosfera. Esses gases permitem que a luz solar atinja a superfície terrestre, mas bloqueia e enviam de volta parte da radiação infravermelha (calor) irradiada pela Terra. Estudos realizados mostram que nos últimos 160 anos a temperatura média da Terra sofreu uma elevação de 0,5 ºC e, se persistir a atual taxa de poluição atmosférica, prevê-se que entre os anos 2025 a 2050 a temperatura sofrerá um aumento de 2,5 a 5,5 °C. As principais conseqüências seriam a alteração das paisagens vegetais, que caracterizam as diferentes regiões terrestres, e o derretimento das massas de gelo, provocando a elevação do nível do mar e o desaparecimento de inúmeras cidades e regiões litorâneas. Na Antártida, cerca de 3 mil Km quadrados de geleiras virara água entre 1998 e 1999. Dezenas de ilhas da Oceania, entre elas Fiji, Nauru, Tuvalu e Vanuatu, correm o risco de submergir com o aumento do nível dos oceanos. No Recife, capital de Pernambuco, o contorno da praia está encolhendo ano a ano. Entre 1993 e 1999, o nível dos oceanos subiu entre 5 a 10 milímetros de acordo com estudos da Nasa, a agência espacial norte-americana. Estima-se que, nos próximos 100 anos, a elevação do mar pode ser de até 90 centímetros, como resultado do derretimento das geleiras dos pólos e da expansão da água devido à maior temperatura.

Durante o dia, a Terra é aquecida pelo Sol e a noite perde calor armazenado, tendo por conseqüência uma redução de temperatura, entretanto, com a camada de poluentes presentes, o calor fica retido na terra, provocando um aumento na temperatura média.

Para diminuir as emissões dos gases provenientes de queima do carvão e do petróleo, principais responsáveis pelo aquecimento global, governos de todo o planeta assinaram em 1997 o "Protocolo de Kyoto". O acordo obrigaria os países industrializados a diminuir entre 2008 a 2012 sua emissão de gases poluentes a um nível 5,2% menor que a média de 1990. Mas os Estados Unidos, o país que mais contribui para esses danos ambientais, retiraram-se do tratado em 2001.

Essas substância poluentes no ar atingem os seres humanos manifestando-se através de sintomas distintos: dores de cabeça, desconforto, cansaço, palpitações no coração, vertigens, diminuição do s reflexos (monóxido de carbono que, em concentrações elevadas, pode conduzir à morte), irritação dos olhos, nariz, garganta e pulmões (óxidos de nitrogênio); infiltração de partículas nos pulmões formando ácidos sulfúricos (óxido de enxofre); asma aguda e crônica, bronquite e enfisema (dióxido de enxofre); câncer (hidrocarbonetos); destruição de enzimas e proteínas (ozônio), degeneração do sistema nervoso central e doenças nos ossos, principalmente em crianças (chumbo).

Para espécies vegetais e animais, o aumento brusco da temperatura pode ser fatal. Na Antártida, por exemplo, as populações de krill (espécie de camarão bem pequeno) e de pingüins sofrem as conseqüências dos dias mais quentes. Os pingüins estão sumindo aos poucos. O número dessas aves diminuiu 33% nos últimos 25 anos, em decorrência do derretimento do gelo. O krill, crustáceo adaptado aos mares gelados, pode não resistir à sensível variação no termômetro. Só que o krill é a base da cadeia alimentar da região. Sem ele, haverá uma alteração brutal no ecossistema antártico. O resto do mundo não está livre de ameaças. Assim como no continente gelado, o efeito estufa afeta todos os ecossistemas, causando alteração nas cadeias alimentares e provocando, portanto, desequilíbrio ambiental.

Os gases:

* Óxido Nitriso

Origem

Natural: decomposição de nitrogênio

Humano: indústria de fertilizante, combustão de petróleo

Duração: 150 anos

* Metano

Origem

Natureza: decomposição vegetal ou animal protegida do ar

Humana: criação de gado, produção petrolífera

Duração: 10 anos

* Hidrofluorcarbono

Origem

Natureza: nenhuma

Humana: aerossóis, refrigeradores,arcondicionados

Duração: 40-250 anos

* Hexafluoreto

Origem

Natural: nenhuma

Humana: equipamento eletrônicos

Duração: 3,2 mil anos

* Polifluorcarbono

Origem

Natureza: nenhuma

Humana: produtos derivados da fundação do aluminio

Duração: variável

* Dióxido de Carbono

Origem

Natureza: oceanos decomposição vegetal, respiração de animais

Humana: queima de combustíveis fósseis 9carvão, petróleo, gás)

Duração: 120 anos

Brasil é responsável pela emissão mundial de 3% dos gases do efeito estufa.

O Brasil é responsável por 3% das emissões mundiais de gases que contribuem para o aumento do efeito estufa. De acordo com o inventário brasileiro de emissões, divulgado nesta quarta-feira pelo governo, por ano, são lançados do país na atmosfera pelo menos 1 bilhão de toneladas de gás carbônico, 11 milhões de toneladas de metano e 500 mil toneladas de óxido nitroso. Esses três são os principais gases do efeito estufa. Esse é o primeiro estudo feito no país e são referentes ao período entre 1990 e 1994.

O documento faz parte dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na Eco-92, a conferência de cúpula da ONU sobre meio ambiente realizada no Rio, em 1992. Os números serão apresentados na sexta-feira, dia 10, na 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas, em Buenos Aires.


Para minimizar o impacto dos dados, o governo fez o anúncio dos números numa apresentação que, além do ministro da Ciência e Tecnologia, contou com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, a ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, além de representantes do Itamaraty e do Ministério da Agricultura. No encontro, cada um deles fez uma exposição sobre as providências do governo para reduzir o impacto da emissão de gases

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Desmatamento e Queimadas lançam
anualmente mais de 200 milhões de
toneladas de carbona na atmosfera
Desmatamento e Queimadas lançam
anualmente mais de 200 milhões de
toneladas de carbono na atmosfera

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Mudanças Climaticas

O que é aquecimento global?
O aquecimento global é resultado do lançamento excessivo
de gases de efeito estufa (GEEs), sobretudo o dióxido de carbono
(CO2), na atmosfera. Esses gases formam uma espécie de
cobertor cada dia mais espesso q
ue torna o planeta cada vez
mais quente e não permite a saída de radi
ação solar.

O que é efeito estufa?
O efeito estufa é um fenômeno natural para manter o
planeta aquecido. O problema é que, ao lançar muitos
gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, o planeta
se torna quente demais, podendo levar a graves
conseqüências. O mecanismo do efeito estufa é o
seguinte: os raios solares que vêm do Sol chegam
à atmosfera terrestre e são espalhados, absorvidos
e refletidos. Quando chegam à superfície da Terra,
estes raios são absorvidos e reemitidos de volta para
a atmosfera. Com os GEEs atuantes, temos uma barreira
que impede que esta energia liberada pela Terra seja
emitida para o espaço, e retorna novamente. Cada vez
que a energia bate na barreira e volta, a temperatura aumenta.
Como são lançados os gases de efeito estufa?
Isso acontece de diversas maneiras. As principais são: a
queima de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão
e gás natural) e o desmatamento (no Brasil, o
desmatamento é o principal responsável por
nossas emissões de GEEs).

Quais as soluções para combater o aumento
do efeito estufa?

Existem várias maneiras de reduzir as emissões
dos gases de efeito estufa. Diminuir o desmatamento,
incentivar o uso de energias renováveis não-convencionais,
eficiência energética e a reciclagem de materiais, melhorar
o transporte público são algumas das possibilidades.

Quais as causas das mudanças climáticas?
As mudanças climáticas podem ocorrer por 1) fatores
naturais, como as glaciações, mudanças no movimento
de precessão terrestre, ciclo de atividade solar,
dentre outros e 2) fatores antropogênicos, ou
seja, a interferência pelo homem, como desmatamento,
emissão de gases nocivos, mau uso do solo e da água,
a própria explosão demográfica, dentre outros.

Quais os efeitos do aquecimento global?

São várias as conseqüências prováveis do
aquecimento global. Algumas delas já podem
ser sentidas em diferentes partes do planeta
como o aumento da intensidade de eventos de
extremos climáticos (furacões, tempestades tropicais,
inundações, ondas de calor, seca ou deslizamentos de terra).
Além disso, os cientistas hoje já observam o aumento do
nível do mar por causa do derretimento das calotas polare
s e o aumento da temperatura média do planeta em 0,8º C
desde a Revolução Industrial. Acima de 2º C, efeitos
potencialmente catastróficos poderiam acontecer,
comprometendo seriamente os esforços de desenvolvimento
dos países. Em alguns casos, países inteiros poderão ser
engolidos pelo aumento do nível do mar e comunidades
terão que migrar devido ao aumento das regiões áridas.

Como o desmatamento influencia na mudança do clima?
Ao desmatar, muitas pessoas queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça oriunda desse incêndio sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento.
Além disso, o desmatamento contribui para o processo
de desertificação de áreas vegetadas, o que pode
modificar a circulação atmosférica local por causa da
mudança nos padrões de umidade.





O aquecimento global é um problema ambiental que afeta o mundo todo

Resumo do aquecimento global

O aquecimento global é um problema ambiental que afeta o mundo todo, como já diz o nome esse problema aquece o planeta Terra, esse aquecimento tem um lado muito negativo para o meio ambiente e inclusive para os seres humanos.

Um dos problemas que ocorrem com aquecimento global é o derretimento da calotas polares, a diminuição do gelo também diminui o ambiente de animais polares, isso acaba com o habitat deles, além disso o nível do mar aumenta, e esse aumento muda o ecossistema marinho e a água pode invadir terras próximas.

Para evitar o aumento do da temperatura uma das providencias que devem ser todas e para de poluir, a poluição só piora a situação, os gases tóxicos emitidos na atmosfera aumentam ainda mais a temperatura do nosso planeta. Evite poluir e cuide melhor do nosso mundo.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Amazonia

Amazônia

"Salvar a floresta é salvar seus habitantes : árvores, animais, insetos e toda sua diversidade de vida.
É salvar a nós mesmos, através do equilíbrio do clima e da qualidade do ar que respiramos."

DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO


A atmosfera terrestre é uma camada de ar de aproximadamente 700 km que rodeia o nosso globo. O ar é uma solução gasosa que contém partículas líquidas e sólidas (aerossóis) em suspensão.
A troposfera é a camada da atmosfera terrestre onde vivemos, contém o ar que respiramos e onde se formam a chuva e a neve. Ela tem aproximadamente 16-20 km de altitude. A troposfera contém gases, como oxigênio, nitrogênio, gás carbônico,... que são necessários à vida no planeta.
O gás ozônio (O3) é uma forma de oxigênio cuja molécula tem três átomos, em vez de dois (do gás oxigênio), como cost
uma ser encontrada na natureza.

O ozônio existe tanto na troposfera quanto na estratosfera. É um gás azul-claro com um cheiro penetrante (o odor no ar após um raio, numa tempestade, é do ozônio). É um gás instável, muito reativo.
A estratosfera contém cerca de 90% do ozônio da Terra. Esta constitui a "
camada de ozônio".

O CFC (Cloro Flúor Carbono) é o grande responsável por outro problema de degradação do ambiente em escala global: a destruição da camada de ozônio.

A utilização desse gás não causa problemas junto à superfície terrestre, pois ele não é tóxico. Entretanto, ao atingir altitudes entre 35 e 55 Km - faixa de concentração da camada de ozônio - os átomos de cloro fixam-se às moléculas de ozônio, destruindo-as.



A camada de ozônio tem um papel importantíssimo para a vida na Terra, pois ela retém os raios ultravioleta tipo B emitidos pelo sol. A diminuição dessa camada está ocorrendo mais intensamente sobre algumas regiões temperadas do hemisfério Norte, sobre a região do Ártico e, principalmente, sobre a Antártica.

A diminuição da densidade da camada de ozônio levará ao aumento dos casos de câncer de pele e de catarata (doença nos olhos) e ao enfraquecimento das defesas imunológicas, além das alterações na reprodução das plantas e na morte dos fitoplanctos (base da cadeia alimentar dos oceanos).



O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul).

Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio.

No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás.

Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco.

A Organização Meteorológica Mundial (WMO) no seu relatório de 2006 prevê que a redução na emissão de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultará numa diminuição gradual do buraco de ozônio, com uma recuperação total por volta de 2065. No entanto, essa redução será mascarada por uma variabilidade anual devida à variabilidade da temperatura sobre a Antártica. Quando os sistemas meteorológicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois à estratosfera, são mais fracos, a estratosfera fica mais fria do que é habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de ozônio. Quando eles são mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A situação do planeta hoje é crítica.



O PLANETA TERRA PEDE SOCORRO

A situação do planeta hoje é crítica. Podemos ver essa realidade em todos os acontecimentos do nosso dia a dia. Como Por exemplo: Os rios estão sujos e poluídos; Os dias estão muito mais quentes; a natureza esta descontrolada, tai os exemplo como enchentes, ventanias fortíssimas entre outras coisas que acontecem em nosso planeta.

Todos sabemos os motivos pelo qual essas reações da natureza acontecem, e todos sabemos o que é preciso fazer para mudar essa realidade. Só que nem todos fazem!

Então já esta na hora de começar a fazer a coisa certa, para assim ajudar o planeta e a nós mesmos. Não estou dizendo que se você fizer uma ou outra coisa vai salvar o planeta da destruição, mas, você já pensou se todo o mundo fizer um pouquinho, a sua parte, o resultado que isso vai ter na situação do meio ambiente? É Animador, pois se cada um fizer a sua parte, o planeta será salvo. ENTÃO VAMOS COMEÇAR A FAZER AGORA!!!

O mundo todo está engajado nessa campanha, são jornais, revistas, pessoas famosas e até políticos entre outros, que visa a mudança de alguns hábitos de nós seres humanos, por apenas uma simples causa, nosso planeta, nossa vida!

Essas são algumas formas de amenizar esse caos:

* Reciclagem.

*Coleta do lixo e não jogar lixo em rios, ruas e campos abandonados.

*Economia de ÁGUA.

*Não desmatar ilegalmente as nossas florestas.

*Não fazer queimadas, pelo menos não de grandes proporções.

Entre outras atitudes que podem ajudar o planeta.

As autoridades especializadas nessa área estão em constante estudos e pesquisas, para tentar encontrar soluções que ajudem o planeta, uma dessas soluções já mostra resultados, como por exemplo: Recentemente, revistas, jornais e propagandas informaram os telespectadores de uma atitude muito simples que ajudaria muito o meio ambiente, que é pintar o teto de suas casas de branco, uma atitude diferente e bem autentica, que ajuda a diminuir o calor. Resultado, as casa fica mais fria, e você ainda ajuda a diminuir o aquecimento global. Claro que se um ou outro fizer não vai ter muitos resultados a não ser para si mesmos. Mas se pelo menos boa parte da população aderir a essa atitude, com certeza isso nos trará bons resultados.

Não sou uma autoridade preocupada com o meio ambiente, nem tão pouco uma especialista da área, ainda, sou apenas uma pessoa comum, que gosta do meio ambiente e se preocupa com ele. E estou convidando você a fazer parte dessa campanha. Pode ser agindo diferente com o meio ambiente, escrevendo como eu e divulgando essas soluções que ajudam o meio ambiente, pode ser de qualquer jeito que ajude o planeta, só faça!

A NATUREZA PEDE SOCORRO!

Todo mundo sabe que o aquecimento global é o aumento da temperatura da Terra, causado principalmente pela poluição, que intensifica o efeito estufa, mas poucos sabem os detalhes desse desastroso desequilíbrio.

E pensar que durante séculos, o efeito estufa contribuiu para o esfriamento da Terra e para a existência de vida no planeta, pois sem ele a temperatura global seria -17ºC, porém, hoje essa situação se reverteu. O lançamento constante de gases na camada de ozônio tornou-a mais espessa, o que conseqüentemente começou a reter mais gases e que foram sendo refletidos em forma de calor para a Terra. O que um dia fora fundamental para a existência de vida no planeta, hoje é uma ameaça para a sobrevivência dos seres na Terra.

Foi a partir da Revolução Industrial que o aquecimento global se intensificou de forma absurda. O lançamento de CO2 (gás carbônico), CH4 (metano) e outros gases poluentes tornaram-se constante, agravando a situação da camada de ozônio. O aquecimento global trouxe consigo negatividades para todo o planeta.

Somente no último século a temperatura da Terra aumentou em 0,7ºC. Parece pouco, mas o mundo todo já pode sentir as conseqüências desse aumento. Entre 2004 e 2005, os agricultores gaúchos enfrentaram a maior estiagem dos últimos 50 anos. O volume das águas das Cataratas do Iguaçu, cartão postal do Brasil, caiu aproximadamente 20%.

Em março de 2004, toda a comunidade científica mundial se espantou com o primeiro furacão já registrado no Atlântico Sul. Batizado de Catarina, devastou cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, deixando números assustadores: 11 mortos, 150 feridos, 32.000 casas danificadas e 400 destruídas e um prejuízo de mais de 1 bilhão de reais. Estudos comprovam que a região Sul é a segunda mais vulnerável à ocorrência de tornados. Somente no último século foram registrados 40 tornados em Santa Catarina. O Brasil não esta preparado para receber furacões de intensidade de um F3, F4 ou F5. As previsões são preocupantes. O Atlântico Sul pode virar rota de grandes furacões, num planeta com temperaturas mais quentes.

O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de paises mais poluídores do mundo. Isso se deve não apenas à industrialização e aos carros, mas principalmente à destruição da Amazônia. Entre os anos de 2000 e 2005, cerca de 130.000 Km2 da floresta foram destruídos, uma área equivalente a Portugal e Holanda juntos, isso é preocupante. Anualmente, são lançados de 200 a 300 milhões de toneladas de carbono, pelas queimadas e pelo desmatamento. E o problema não é só no Brasil, mas também está presente nas florestas tropicais da África e da Ásia.

Em 2005, a Amazônia sofreu a maior seca que se teve notícia. A bacia amazônica, a maior do mundo, ficou com cenários de deserto. Com a seca e a derrubada das árvores aumenta a concentração de gases na superfície da terra o que afeta o clima. Com as temperaturas mais quentes as queimadas naturais são turbinadas devastando ainda mais a floresta e favorecendo fenômenos climáticos e a savanizacão da Amazônia.

A temperatura do oceano aumentou em 0,5ºC nos últimos anos, com isso as calotas polares estão derretendo rapidamente, aumentando assim o nível do mar em 30 a 60 cm. O que era para acontecer daqui a anos já pode ser visto nas principais cidades litorâneas brasileiras.No Rio de Janeiro o mar avança cada vez mais destruindo a orla marítima. O Recife perdeu dois metros de praia em apenas dez anos. O aquecimento das águas dos oceanos, provoca também, o branqueamento dos recifes de corais.

O fato é: ou a humanidade adota medidas para que as emissões dos gases sejam reduzidas, ou levará o planeta a um desastre ecológico. Se a temperatura da Terra ultrapassar 2ºC, o mundo sofrerá impactos cada vez maiores e piores, com mais enchentes, furacões, secas e outros fenômenos. Se a devastação da Amazônia continuar no ritmo atual, em 2050 ela já terá perdido 3,2 milhões de Km2 de sua extensão, ou seja, metade da floresta. Metade das espécies animais e vegetais estarão extintas e nem mesmo os grandes mamíferos vão escapar. A dengue e a malária poderão se alastrar por todo o Brasil. O derretimento das geleiras da Groenlândia vão continuar ate o fim século, com isso o nível do mar aumentara em sete metros, e as cidades litorâneas vão sofrer drasticamente.

O Brasil tem um potencial imenso para produção de energias renováveis, e por ser um pais tropical pode usufruir dos seus recursos naturais sem causar mais danos, como por exemplo as energias eólicas e solar, as pequenas hidrelétricas também são uma solução. É necessário também que o governo crie uma política nacional sobre mudanças climáticas. Eu e você também podemos ajudar a diminuir as emissões de gases, com simples mudanças de hábitos domésticos.

O Planeta Pede socorro

Veja só minha gente
Preste muita atenção
O Planeta pede socorro
É o que grita a nação!

Fábricas e grandes empresas
Causadores principais
Destrói o meio ambiente
E os nossos animais.

A poluição está em alta
Causando destruição
Formando as chuvas ácidas
Que destrói a vegetação.

O aquecimento global
Aumenta o nível do mar
Destrói nossas geleiras
E agora, onde isso vai parar?

O causador disso tudo
É o próprio ser humano
Poluindo nosso planeta
E a nossa água acabando.

O planeta pede socorro
A água está contaminada
O ar está poluído
E ninguém faz nada.

Esta história pode mudar
Depende dos nossos atos
Vamos unir nossa gente
Terminando com os desacatos.

Nosso rio corre água
Faz brotar a plantação
A vida só continuará
Depende da conscientização.

Atenção minha gente
Aqui fica um recadão
Diga não ao desperdício
E promova a preservação.

DEZ COISAS A SE FAZER

DEZ COISAS A SE FAZER


Troque uma lâmpada
Substituir uma lâmpada comum por uma lâmpada fluorecente evitará a emissão de 80 kilos de dióxido de carbono por ano.

Dirija menos
Ande, vá de bicicleta, faça revesamento de carros e use o sistema de transportes com mais frequência. Voce deixará de emitir 1 kilo de dióxido de carbono por cada 3,5 km que voce deixar de dirigir.

Confira os pneus
Manter seus pneus calibrados corretamente pode diminuir em mais de 3% o consumo de gasolina/álcool. Cada litro de combustível economizado reduz 2,5 kilos de emissão de dióxido de carbono na atmosfera.

Use menos água quente
Aquecer a água demanda muita energia. Instale um chuveiro de baixa pressão e você deixará de emitir 180 kilos de dióxido de carbono por ano.

Recicle
Você pode reduzir 600 kilos na emissão de dióxido de carbono por ano se reciclar o lixo produzido em sua casa.

Evite produtos com muitas embalagens
Você pode deixar de emitir 600 kilos de dióxido de carbono se diminuir em 10% a quantidade de lixo que produz,

Coma menos carne
A produção de 1 caloria de proteína animal queima dez vezes mais combustíveis fosseis e emite dez vezes mais gás carbônico que a produção de 1 caloria de proteína vegetal. O Brasil ocupa o quarto lugar com maior responsabilidade pelo efeito estufa por conta das queimadas para pastagens.

Plante uma árvore
Uma única árvore absorverá 1 tonelada de dióxido de carbono durante sua vida.

Desligue os aparelhos eletrônicos
Simplesmente desligar sua televisao, DVD player, som e computador quando não estão sendo utilizados, reduzirá a emissão de toneladas de dióxido de carbono por ano.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Derretimento das Geleiras , Desmatamento das florestas; Poluição ; Animais extintos





























O PLANETA APRESENTA SINAIS DE FEBRE


Aumento recorde da temperatura, derretimento de geleiras, elevação do nível dos oceanos ameaçando cidades próximas ao nível do mar, desertificação, maior número de incêndios florestais, o aumento da força e da frequência de tufões, ciclones e furacões devido ao aquecimento das águas dos oceanos (como o Katrina que destruiu Nova Orleans), entre outras evidências.

O aquecimento fez diminuir em 20% a calota polar Ártica nas últimas 3 décadas.
A ilha Groelândia vem perdendo gelo para o mar em volume elevado e as rachaduras vêm desestabilizando parte das geleiras.
Blocos de gelo do tamanho de pequenos países têm se desprendido da Antártida.
O verão de 2003 na Europa foi o mais quente dos últimos 500 anos e ocasionou milhares de mortes atribuídas ao calor.

Em 2004, chegou ciclone no litoral sul do Brasil desabrigando mais de 33.000 pessoas e causou prejuízos de mais de R$1bilhão.
Houve seca na Amazônia em 2005 influenciada pelo aumento da temperatura na superfície do Atlântico, isolando 35 municípios. Inúmeras embarcações ficaram encalhadas.

O total de áreas atingidas por secas dobrou em 30 anos. Os desertos avançam. Cientistas britânicos do Instituto Hadley calculam que, até o ano 2100, um terço do planeta vai virar deserto.

A poluição do ar provocada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, mata 2 milhões de pessoas ao ano, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde.

Os oceanos absorvem um terço do gás carbônico que jogamos na atmosfera e estão se tornando mais ácidos, ameaçando os corais e a biodiversidade marinha.

Os efeitos climáticos tendem a ficar mais frequentes e extremos.
O aquecimento crescente poderá provocar entre outras consequências : incêndios florestais de difícil controle, alteração nos regimes das chuvas, avanço do mar sobre os rios e o litoral, escassez de água potável, destruição de habitats e a consequente perda de biodiversidade (acentuada extinção espécies afetando ecossistemas), perdas agrícolas, mais fome, migrações de comunidades vulneráveis (problemas sociais) e ameaças à saúde das pessoas (dengue, malária, desnutrição, doenças por contato com água contaminada).

No filme "Uma Verdade Inconveniente" lançado em 2006, Al Gore (EUA) alerta que a humanidade está sentada numa bomba relógio. Ele diz que temos apenas dez anos para evitar uma enorme catástrofe que pode alterar todo o sistema climático do nosso planeta, e que resultará numa destruição épica - uma catástrofe criada por nós mesmos.
O filme mostra que a concentração de CO2 na atmosfera hoje é maior do que em qualquer outro momento dos últimos 600 mil anos. Estudos demonstram que altas concentrações de gás carbônico na atmosfera vem acompanhadas por períodos quentes no planeta.

A falta de iniciativa custará à economia mundial entre 5% e 20% do Produto Interno Bruto, enquanto reduzir as emissões de CO2 agora representaria apenas 1% do PIB, segundo o Relatório Stern, do governo britânico. Se a mudança climática for ignorada, poderá causar uma catástrofe econômica comparável a uma guerra mundial.

O problema exige mudanças em muitos hábitos de consumo. Os cidadãos em todo o mundo, enquanto eleitores, tem o poder de pressionar seus governos a impor limites para as emissões e a adotar fontes de energia renováveis.

A Terra pede socorro. Precisamos agir já. Não dá para adiar medidas urgentes.

OUTROS GASES DO EFEITO ESTUFA



O metano, gás do efeito estufa, responde por um terço do aquecimento do planeta. A sua capacidade de reter calor na atmosfera é 23 vezes maior que a do gás carbônico. Cerca de 28% das emissões mundiais desse gás vêm da pecuária. O gado envia milhões de toneladas anuais de metano para a atmosfera (ruminação, fermentação intestinal, esterco). O metano também é liberado na queima de gás natural, em campos de arroz inundados, em aterros e lixões (decomposição de resíduos orgânicos), no esgoto, na queima do carvão e de material vegetal, entre outros. O metano permanece ativo na atmosfera por 12 anos.
Segundo relatório da FAO (nov. 2006), a pecuária prejudica mais o ambiente que os carros. Vamos todos reduzir o consumo de carne pelo futuro de nossos filhos e netos ?

Os clorofluorcarbonos (CFCs) produzidos pela indústria química, também são gases que provocam o efeito estufa e destroem a camada de ozônio que protege a Terra contra os raios nocivos do sol que provocam danos na vegetação e câncer de pele em humanos. Devido a um acordo internacional, o Protocolo de Montreal, que determina a eliminação de todas as substâncias que destroem a camada de ozônio, os CFCs foram banidos de refrigeradores, condicionadores de ar e aerosóis. Com este esforço global, cientistas esperam uma recuperação lenta da camada de ozônio, porém a situação na Antártica vem piorando nas últimas décadas.

A presença média de CO2 registrada durante o ano de 2005 na atmosfera terrestre foi 35,4% acima do que havia em tempos pré-industriais. Já a concentração de óxido nitroso aumentou 18,2% desde o século 17, gerada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, biomassa, pelo uso de fertilizantes e em processos industriais. A presença do metano na atmosfera terrestre cresceu 154,7% desde o início da era industrial. Estes dados são do boletim publicado pela OMM - Organização Meteorológica Mundial, vinculada à ONU.

OS MAIORES POLUIDORES

Os países industrializados são os maiores responsáveis pela emissão de gás carbônico na atmosfera. A maior parte da degradação foi causada (historicamente) pelos países desenvolvidos.
Os EUA com 4% da população mundial, são os responsáveis por mais de 20% de todas as emissões globais de gases do efeito estufa.
Através do Protocolo de Kyoto, acordo internacional promovido pela ONU, em vigor desde fevereiro de 2005, vários países industrializados se comprometeram a reduzir em 5% as emissões de gases do efeito estufa até 2012 em relação aos níveis de 1990. O governo do presidente George Bush se recusou a assinar o tratado. Contrários a esta decisão, prefeitos de centenas de cidades americanas assumiram compromissos para reduzir suas emissões.

Para atingir suas metas, os países ricos podem contar com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que permite a compra de “créditos de carbono” dos países em desenvolvimento, como o Brasil, adotando projetos que comprovadamente reduzam as emissões de gases de efeito estufa nos setores energético, de transporte e florestal (contempla o plantio de árvores mas não a conservação de florestas já existentes).

Os países desenvolvidos que mais emitiram gás carbônico em 2004 foram nesta ordem : EUA, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Austrália, Itália, França, Espanha e Polônia. Os dados são do documento oficial da Convenção de Clima das Nações Unidas, 2006. (UNFCCC)

Considerando todos os países, os que mais contribuem para o efeito estufa são : EUA (20%), China (15%), União Européia (14%), Rússia (6%), Índia (5,6%), Japão (4%), Alemanha (3%), Brasil (2,5%), Canadá (2,1%) e Inglaterra (2%). Fonte : World Resources Institute (2005).

A China superou os EUA em emissão de CO2 em 2006, por 7,5%, segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda. Os países desenvolvidos transferem muita indústria manufatureira para a China. O país com uma população de 1,3 bilhão, emite cerca de 4,7 toneladas de CO2 por habitante, contra 19,2 toneladas nos EUA.

A demanda global por energia subirá muito nas próximas décadas devido a ascensão econômica da China e da Índia, países que reúnem 40% da população mundial. As duas nações tem como principais fontes o carvão mineral (energia "suja"). Uma alternativa é o desenvolvimento de novas tecnologias que utilizam a biomassa.

O Brasil se baseia principalmente nas hidrelétricas para gerar energia (limpa), mas consideradas as emissões totais de gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o Brasil é um dos maiores poluidores.
O país necessita conter desmatamentos e queimadas. Uma das funções das florestas é absorver gás carbônico da atmosfera através da fotossíntese, promovendo o sequestro de carbono. No Brasil, as queimadas na Amazônia respondem pela maior parte das emissões de gases que produzem o efeito estufa
. Esta gigantesca região necessita de medidas de conservação. Quando se derruba uma árvore, o gás carbônico que estava estocado nela vai para a atmosfera.

Embora tenha 45% da energia originada de fontes não-poluentes e da produção de biocombustíveis, o Brasil precisa de uma política pública eficaz contra o desmatamento para impedir o aumento das emissões de gás carbônico. Atualmente, o Brasil é o quarto emissor de gás carbônico do mundo, despejando cerca de um bilhão de toneladas por ano, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia. As razões desse volume não estão nos veículos ou nas chaminés das fábricas. Isso porque 75% das emissões do principal gás causador do efeito estufa são provocadas pelas derrubadas de árvores. (Agência Brasil 02/07/07).

No setor de energia, o Brasil teve importantes iniciativas ao desenvolver o programa do álcool e biodiesel, além de possuir grande potencial para a implementação de sistemas de energia solar, eólica e de aproveitamento de biomassa.

A queima de combustíveis fósseis é a principal causa do aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e os impactos do aquecimento global ameaçam as florestas. O ambiente quente e seco fica mais vulnerável ao fogo. Se o mundo não for capaz de controlar a emissão de gases poluentes, a floresta Amazônica entrará em colapso. Grandes porções da floresta se tornarão área de cerrado (processo de savanização) e causará uma grande perda de biodiversidade.

Segundo o WWF, "o motor hidrológico da Amazônia tem um grande papel na manutenção do clima global e regional. A água liberada por plantas na atmosfera e por rios no oceano influencia o clima mundial e a circulação das correntes oceânicas".

Em média, cada americano é responsável pela emissão de cerca de 22 toneladas de dióxido de carbono por ano, de acordo com as estatísticas das Nações Unidas, um número per capita muito maior do que em qualquer outra nação industrializada, onde a média de emissão é de 6 toneladas de dióxido de carbono por pessoa.

A Poluição do Ar e o Desequilíbrio do Clima


Efeito Estufa, Aquecimento Global e Mudanças Climáticas

Causas, sinais e consequências

As Mudanças Climáticas Globais representam um dos maiores desafios da humanidade.


O efeito estufa é um fenômeno natural indispensável para manter a superfície do planeta aquecida. Sem ele, a Terra seria muito fria, cerca de -19ºC. Os gases do efeito estufa são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço.

Este fenômeno se torna um problema ambiental, quando a emissão de gases do efeito estufa (como o gás carbônico, o metano e o óxido nitroso), é intensificada pelas atividades humanas, causando um acréscimo da temperatura média da Terra, conhecido como Aquecimento Global.

O frágil equilíbrio natural do clima foi rompido com a revolução industrial. A temperatura global média aumentou 0,74ºC entre 1906 e 2005. Os anos mais quentes ocorreram de 1995 para cá. Segundo o relatório de pesquisas dos cientistas do IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (fev. 2007) :
- não restam dúvidas de que o aquecimento do planeta está sendo provocado pela ação humana;
- a temperatura média do planeta subirá de 1,8ºC a 4ºC até 2100 (3ºC em média);
- furacões e ciclones terão mais força;
- as áreas de seca devem se expandir;
- teremos ondas de calor mais intensas, mais inundações;
- o nível do mar deve aumentar entre 20 e 60 centímetros até o fim do século, sem levar em conta os efeitos prováveis do degelo dos pólos;
- metade de todas as espécies animais estarão sob risco de extinção no fim do século 21.

O possível impacto do aquecimento global no Brasil previsto por pesquisadores brasileiros do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) :
- Nos próximos anos, as regiões Sul e Sudeste vão sofrer com chuvas e inundações cada vez mais freqüentes.
- A floresta Amazônica pode perder 30% da vegetação, por causa de um aumento na temperatura de vai de 3ºC a 5,3ºC até 2100.
- No Nordeste, até o fim do século, a variação deve ficar entre 2ºC e 4ºC.
- O nível do mar deve subir 0,5 metro nas próximas décadas e 42 milhões de pessoas podem ser afetadas.
- O aumento na temperatura no Centro-Sul do país deve ser de 2ºC a 3ºC, aumentando a força das tempestades.
O Brasil precisa de um plano nacional de mudanças climáticas englobando vulnerabilidade, impactos e adaptação.

A concentração de gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2) na atmosfera cresceu principalmente pelo uso de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) em termelétricas, indústrias, automóveis e também pela devastação e queima de florestas.
O CO2 é o gás que mais contribui para o aquecimento global. O gás carbônico emitido hoje permanece na atmosfera por um longo relativo tempo (cerca de 100 anos).

Animais em Extinção por Causa do Aquecimento Global

Aves ameaçadas

Arara-azul-de-lear

Arara-azul-grande

Arara-azul-pequena

Ararinha-azul

Araracanga ou Arara-piranga

Arara-de-barriga-amarela

Arara-vermelha

Bacurau-de-rabo-branco

Bicudo-verdadeiro

Cardeal-da-amazônia

Maracanã

Papagaio

Rolinha

Tucano-de-bico-preto

Animais em Extinção por Causa do Aquecimento Global

Répteis ameaçados

Tartaruga-marinha


Tartaruga-de-couro


Dragão-de-komodo


Jacaré-de-papo-amarelo


Animais em Extinção por Causa do Aquecimento Global

Peixes ameaçados

Tubarão-baleia (Rhincodon typus)

Animais em Extinção por Causa do Aquecimento Global

Plantas ameaçadas

Pau-brasil

Pau-de-cabinda

Jacarandá

Andiroba

Cedro

Mógno

Pau-Rosa

Animais em Extinção por Causa do Aquecimento Global

Crustáceos ameaçados


Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma)


Animais em Extinção por Causa do Aquecimento Global

Artrópodes ameaçados


Borboleta-da-restinga (Parides ascanius)


O Planeta Pede Ajuda


O planeta pede ajuda! O aquecimento global é a causa principal da extinção dos animais e mudanças no clima. Vários países assinaram o Protocolo de Kyoto cuja missão é reduzir a emissão de CO2 e outros gases que provocam o efeito estufa superaquecendo o planeta. Exceto os Estados Unidos e Austrália não assinaram alegando que o protocolo prejudicaria a economia. Esse 43º Presidente (George W. Bush) fez história como pior presendente americano dos USA, investiu bilhões de dolares numa guerra onde é impossível ser vencedor e contribui com o desastre da econômia mundial. É possível comparar a queda econômica com a da bolsa de 1929. Será que o Bush não imaginou que tanta guerra causaria consequências ao seu país e ao mundo? Mas não pôde assinar o protocolo cuja missão nobre seria de proteger o planeta beneficiando as próximas gerações. George W. Bush além de prepotente não consegue manter nada vivo, a começar pelas empresas de seu pai que também deixou morrer e terá de carregar o fardo de suas consequências que também se extenderá na natureza. De acordo com relatório do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC), considerado a maior liderança mundial em mudança climática, até 30% das espécies do planeta enfrentam um risco crescente de desaparecerem se a temperatura global aumentar 2ºC acima da média comparada a dos anos 1980 e 1990.

Animais em Extinção por Causa do Aquecimento Global

Mamíferos ameaçados

Antílope-tibetano (Pantholops hodgsonii)

Elefante-indiano (Elephas maximus)

Elefante Africano (loxodonta africana)

Elefante-da-floresta (Loxodonta cyclotis)

Elefante-da-savana (Loxodonta africana)

Baleia-azul (Balaenoptera musculus )

Chimpanzé (Pan troglodytes)

Gorila-do-ocidente (Gorilla gorilla)

Gorila-do-oriente (Gorilla beringei)

Leopardo (Panthera pardus)

Lobo-vermelho (Canis rufus)

Morcego-cinza (Myotis grisescens)

Muriqui (Brachyteles arachnoides)

Orangotango (Pongo pygmaeus e Pongo abelii)

Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca)

Peixe-boi (Trichechus manatus)

Rinoceronte-de-sumatra (Dicerorhinus sumatrensis)

Tigre (Panthera tigris)

Onça-Pintada

Urso-polar (Ursus maritimus)

Veado (Elaphurus davidianus)




quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Diminuição de geleiras evidencia do aquecimento Global


O derretimento das geleiras se acelerou nas últimas décadas, um fenômeno alarmante que evidencia o aquecimento da atmosfera,
revela um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (PNUE).
As geleiras do Ártico diminuíram entre 6 e 7% no inverno (hemisfério norte) e entre 10 e 12% no verão no decorrer dos últimos 30 anos, indica
o estudo apresentado em Tromsoe, norte da Noruega, na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente.
Além disso, entre 7 e 10% da superfície terrestre nevada do hemisfério norte desapareceram durante os períodos de março e abril das últimas
três ou quatro décadas, segundo o informe. Conseqüência do aquecimento da atmosfera, o degelo é também resultado da aceleração das
mudanças climáticas, ressaltam os cientistas.
"A neve e o gelo refletem entre 70 e 80% da energia solar, enquanto a água a absorve. Se continuarem derretendo, isto aumentará o
aquecimento global", explicou em uma entrevista coletiva à imprensa em Tromsoe Paal Prestrud, um dos autores do relatório.
"Os 6,5 bilhões de pessoas deste planeta optaram por uma forma de vida baseada em uma realidade determinada. Esta realidade está a ponto
de mudar ainda mais rápido que o previsto", afirmou o diretor da PNUE, Achim Steiner.
"Isto significa que a necessidade de nos adaptarmos às mudanças climáticas é tão considerável, do ponto de vista das conseqüências e dos
custos econômicos, que temos que atuar a partir de agora", ressaltou.Segundo os cientistas, por volta de 40% da população mundial poderá
ser afetada pela redução das superfícies nevadas e das geleiras na Ásia.
Muitos rios do continente como o Ganges e o Mekong são alimentados pelo Himalaia, e a redução do gelo desta cordilheira causaria a
diminuição dos recursos de água potável e irrigação. O aumento do nível dos oceanos, provocado pelo degelo terrestre, engoliria as regiões
costeiras e ilhas inteiras, por exemplo, de Bangladesh à Indonésia.
O degelo contribuiria também para o aumento de catástrofes meteorológicas como furacões e inundações, afetando assim as populações, a
economia e a fauna. "No mundo animal, as espécies autóctones (do Ártico) poderão desaparecer já que não podem deixar a região, onde se
instalariam novas espécies, procedentes do sul", afirmou Prestrud.
Por exemplo, o urso polar, espécie emblemática do Pólo Norte, está ameaçado de extinção nas próximas décadas devido à diminuição dos
bancos de gelo. Algumas comunidades já começaram a adaptar seu estilo de vida à nova situação climática: em algumas regiões da
Groenlândia os caçadores esquimós trocaram os trenós por pequenas embarcações.

Consequencias

Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Importantes mudanças ambientais têm sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das conseqüências do aquecimento global que podem influenciar não somente as atividades humanas mas também os ecossistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus hábitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do ecossistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é necessariamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um pequeno número de espécies que esteja florescendo.
O aquecimento da superfície favorecerá um aumento da evaporação nos oceanos o que fará com que haja na atmosfera mais vapor de água (o gás de estufa mais importante, sobretudo porque existe em grande quantidade na nossa atmosfera). Isso poderá fazer com que aumente cada vez mais o efeito de estufa e com que o aquecimento da superfície seja reforçado. Podemos, nesse caso, esperar um aquecimento médio de 4 a 6 °C na superfície. Mas mais umidade (vapor de água) no ar pode também significar uma presença de mais nuvens na atmosfera o que se pensa que, em média, poderá causar um efeito de arrefecimento.
As nuvens têm de fato um papel importante no equilíbrio energético porque controlam a energia que entra e que sai do sistema. Podem arrefecer a Terra, ao refletirem a luz solar para o espaço, e podem aquecê-la por absorção da radiação infravermelha radiada pela superfície, de um modo análogo ao dos gases associados ao «efeito de estufa». O efeito dominante depende de muitos fatores, nomeadamente da altitude e do tamanho das nuvens e das suas gotículas.
Por outro lado, o aumento da evaporação poderá provocar pesados aguaceiros e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no clima, com um progressivo aquecimento global.
O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte, por exemplo, é provocada por diferenças de temperatura entre os mares. E aparentemente ela está diminuindo à medida que a temperatura média global aumenta. Isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente poderão apresentar climas mais frios a respeito do aumento do aquecimento global.
O aumento no número de mortos, desabrigados e perdas econômicas previstas devido ao clima severo atribuído ao aquecimento global pode ser piorado pelas densidades crescentes de população em áreas afetadas, apesar de ser previsto que as regiões temperadas tenham alguns benefícios menores, tais como poucas mortes devido à exposição ao frio. Um sumário dos prováveis efeitos e conhecimentos atuais pode ser encontrado no relatório feito para o "Terceiro Relatório de Balanço do IPCC" pelo Grupo de Trabalho 2. Já o resumo do mais recente, "Quarto Relatório de Balanço do IPCC", informa que há evidências observáveis de um aumento no número de ciclones tropicais no Atlântico Norte desde por volta de 1970, em relação com o aumento da temperatura da superfície do mar, mas que a detecção de tendências a longo prazo é difícil pela qualidade dos registros antes das observaçõe rotineiras dos satélites. O resumo também diz que não há uma tendência clara do número de ciclones tropicais no mundo.[43]
Efeitos adicionais antecipados incluem aumento do nível do mar de 110 a 770 milímetros entre 1990 e 2100, repercussões na agricultura, possível desaceleração da circulação termoalina, reduções na camada de ozônio, aumento na intensidade e freqüência de furacões, baixa do pH do oceano e propagação de doenças como malária e dengue. Um estudo prevê que 18% a 35% de 1103 espécies de plantas e animais serão extintas até 2050, baseado nas projeções do clima no futuro.

Efeitos

Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das conseqüências do aquecimento global que podem influenciar não somente as atividades humanas mas também os eco sistemas. Aumento da temperatura global permite que um eco sistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do eco sistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é necessariamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um pequeno número de espécie que esteja florescendo.
Uma outra causa grande preocupação é o aumento do nível do mar. O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.02 metros por década e em alguns países insulares no Oceano Pacífico são expressivamente preocupantes,porque cedo eles estarão debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos, mas alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam. Em conseqüência haverá aumento do nível, em muitos metros. No momento, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos. (Fontes: IPCC para os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas). Como o clima fica mais quente, a evaporação aumenta. Isto provoca pesados aguaceiros e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causarresultados mais extremos no clima como progressivo aquecimento global. O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte,por exemplo, provocada por diferenças entre a temperatura entre os mares.Aparentemente ela está diminuindo conforme as médias da temperatura global aumentam, isso significa queáreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem apresentar climas mais frios a despeito do aumento do calor global.