quarta-feira, 24 de março de 2010

Aquecimento Global



Reprodução da geleira Upsala na Argentina. Acima 1928 e abaixo  2004. Cientistas disseram que estão desaparecendo 200 metros a cada ano.

Reprodução da geleira Upsala na Argentina. Acima 1928 e abaixo 2004. Cientistas disseram que estão desaparecendo 200 metros a cada ano.

A partir de hoje, o mundo está com as atenções voltadas para a cidade de Copenhague (Dinamarca). A cidade foi transformada na capital mundial do clima para receber a maior Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP 15) que reunirá os líderes de vários países do mundo. Com objetivo de tomarem medidas para evitarem as mudanças climáticas e o aquecimento global, a COP 15 pretende definir a meta para redução da emissão de gases do efeito estufa até o ano de 2020.

Não é raro acompanharmos nas TV´s, rádios, jornais e revistas as mudanças e catástrofes climáticas que ocorrem mundialmente. O aumento da emissão de gases poluentes derivados da queima de combustíveis fósseis na atmosfera (gasolina, diesel, etc.), o desmatamento e as queimadas são alguns dos principais fatores que colaboram para o aquecimento global.

Já suas consequências são devastadoras, causando desertos cada vez maiores, furacões e ciclones, aumento do nível dos oceanos e temperaturas cada vez mais elevadas.

Durante os próximos 14 dias, na conferência COP 15, serão tomadas decisões que poderão afetar completamente a vida da população mundial. Espera-se que cheguem a um acordo que permita determinar a redução da emissão de gases do efeito estufa e consequentemente limite o aumento da temperatura global.

Acompanhe a cobertura da Conferência no site da BBC Brasil, no portal Veja e não esqueça: você também pode colaborar para diminuir o impacto ambiental. Basta adotar pequenas ações diárias como diminuir o uso de sacolas plásticas, diminuir o tempo no banho e desligar aparelhos eletrônicos quando não estão sendo utilizados.

sábado, 13 de março de 2010

Está na hora de apagar as luzes por 60 minutos para salvar o planeta

No sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30 (hora de Brasília), acontece em todo o mundo a Hora do Planeta, que durante 1 hora desde as mais simples residências aos maiores monumentos irão apagar suas luzes para deixar claro aos líderes mundiais a preocupação com o aquecimento global.


Qual a diferença entre efeito estufa, aquecimento global e o buraco na camada de ozônio ?


Esses três são fenômenos distintos, mas muito confundidos.

O efeito estufa é um processo natural da Terra, que garante que o calor gerado pela luz do Sol fique preso no planeta, mantendo uma temperatura agradável e adequada à manutenção da vida. O fenômeno é causado por uma camada de gases, os chamados "gases do efeito estufa", como o dióxido de carbono (CO2), que agem como um “cobertor”, segurando o calor por aqui.

O aquecimento global é uma intensificação do efeito estufa, causada pelo acúmulo desses gases na atmosfera, devido ao aumento das emissões causado pela ação humana ao longo dos séculos (principalmente após a Revolução Industrial).

O buraco na camada de ozônio é um problema completamente diferente, causado por outros gases. A camada de ozônio absorve os raios ultravioletas do Sol e é destruída pela emissão de gases CFC, que eram usados em geladeiras e condicionadores de ar até o advento do Protocolo de Montreal, que proibiu seu uso. Apesar de ser um problema diferente, os CFCs ligados ao buraco também contribuem para mudanças no clima, porque também são gases-estufa.

O aquecimento global não pode ser um fenômeno planetário natural?

Muito provavelmente não. Muitas pesquisas têm sido feitas nos últimos anos para verificar se não seria esse o caso, mas hoje os cientistas têm mais de 90% de certeza de que as mudanças climáticas têm como principal causa as emissões de gases como o dióxido de carbono pela atividade humana.

Essa certeza foi afirmada no relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), órgão da ONU responsável por assuntos relacionados ao clima, divulgado em fevereiro.

O aquecimento global não pode ser culpa do Sol?

Alguns cientistas, como o russo Khabibullo Abdusamatov, do Observatório Astronômico de São Petersburgo, acreditam nisso. Mas a imensa maioria dos pesquisadores do assunto discorda. Para Abdusamatov, o aquecimento planetário observado nos últimos 50 anos é fruto pura e simplesmente de uma intensificação da atividade solar.

Um estudo publicado na revista científica “Nature” em setembro de 2006, no entanto, afirmou que o impacto da radiação solar nas mudanças climáticas da Terra é muito pequeno. Nesse trabalho, feito pelo Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas de Boulder, os cientistas comparam a variação na atividade solar com os registros climáticos dos últimos séculos e concluem que a influência do Sol foi muito pequena para ser levada em conta.

O aquecimento global vai inundar as cidades litorâneas?

O aumento da temperatura planetária pode derreter geleiras dos pólos Norte e Sul. Com isso, o nível do mar deve subir, o que ameaça cidades costeiras e ilhas.

Essa elevação não será de um instante para o outro nem será de muitos metros inicialmente, como em um grande tsunami, então ninguém que mora no Rio de Janeiro ou em Salvador precisa ficar preocupado com morrer afogado de repente. Mas isso não quer dizer que esse fenômeno será lento o suficiente para ninguém ligar pra ele. Ilhas na Oceania já estão registrando perda de território pelo avanço do mar.

O maior problema da elevação para o Brasil não está tanto nas cidades, mas fora delas. Áreas urbanas têm infraestrutura para se proteger. Elas podem, por exemplo, construir diques, como os das cidades holandesas. O complicado deve ser fazer o mesmo para ecossistemas nativos, como por exemplo, os manguezais.

O aquecimento global transformará o planeta em um grande deserto?

Não. O aquecimento global é um aumento na temperatura média do planeta. Não significa que todas as regiões terão verões de 40 graus. O aquecimento global gerará mudanças no clima de diversas regiões de maneiras diferentes.

O Nordeste brasileiro e boa parte da África realmente devem se preocupar com a desertificação. Mas outras regiões, por exemplo no Canadá, devem passar a ter um clima bastante agradável e propício à agricultura. A Amazônia não deve se desertificar , mas pode perder boa parte de sua biodiversidade e deixar de ser uma floresta tropical e se transformar em um grande cerrado.

O aquecimento global é irreversível?

Muito provavelmente, sim. Mesmo se pararmos completamente de emitir carbono agora, alguma mudança climática, mesmo em menor grau, será inevitável pelas próximas décadas.

O que os cientistas ainda debatem é se já passamos do chamado “ponto de não retorno”, o ponto em que mesmo parando as emissões, mudanças climáticas catastróficas não poderão ser evitadas. Se passarmos desse momento, todo o planeta entrará em desequilíbrio, com solos congelados e calotas polares derretendo.

Na maioria, o que eles defendem é que as emissões de gases do efeito estufa precisam diminuir imediatamente, e novas tecnologias que aumentem a eficiência energética precisam ser mais usadas para evitar que esse ponto seja alcançado.

O Brasil tem culpa no cartório?

Tem. Apesar de ser um país em desenvolvimento, que historicamente emitiu muito menos carbono do que as nações industrializadas do Hemisfério Norte, o Brasil é um dos que mais contribui para o aquecimento global. O motivo? As queimadas na Amazônia, que liberam dióxido de carbono em grandes quantidades na atmosfera.

Vamos ter mais furacões como o que atingiu Santa Catarina em 2004?

É difícil prever com exatidão, mas as tempestades devem ganhar força, principalmente na América Central, mas também no Brasil. O sul do país já está experimentando alguns dos efeitos do aquecimento global, com ressacas do mar mais intensas. A tendência é que todos os eventos climáticos extremos aumentem em freqüência.

Por que o etanol é considerado um aliado contra o aquecimento global?

O etanol não é um combustível “mais limpo” que a gasolina, porque ele também emite dióxido de carbono (CO2, o gás carbônico). A grande diferença é que o crescimento das plantas que são usadas para produzir o etanol absorve esse gás. Ele se enquadra no chamado “ciclo curto” do carbono.

O “ciclo curto” é o que envolve todo o carbono biológico em circulação, ou seja, aquele que é produzido e absorvido por seres vivos. Seres humanos respiram oxigênio e liberam gás carbônico. Plantas absorvem esse gás carbônico e liberam o oxigênio. É uma troca.

Quando se planta cana para produzir etanol, essas plantas vão absorver gás carbônico. Então, quando a queima do etanol libera o gás, as coisas se completam. O ciclo se fecha e não sobra carbono para ficar na atmosfera.

A gasolina vem do petróleo, uma fonte de carbono que estava há milhões de anos no subsolo. A formação do petróleo faz parte do chamado “ciclo longo” do carbono e surge a partir da decomposição de compostos orgânicos. Ao queimar petróleo, nós liberamos carbono que vai demorar outros milhões de anos para ser reabsorvido. Esse carbono “extra” fica na atmosfera, e causa o aquecimento do planeta.

Por que as fontes de energia limpa, como energia solar e eólica, não são mais usadas?

Basicamente, porque elas ainda não são eficientes o suficiente para serem usadas em larga escala. Elas são muito úteis em pequenas comunidades, onde a rede elétrica convencional não chega. Mas para alimentar cidades ou indústrias, elas não são competitivas o suficiente.

É preciso mais desenvolvimento tecnológico para elas serem usadas em larga escala.

Aquecimento muda hábitos de corujas

Bando de mais de vinte corujas se instalou em árvores no centro da cidade da Romênia.
Conduta é absolutamente incomum para aves que costumam fugir de humanos.

Um bando de mais de vinte corujas se instalou em árvores no centro da cidade de Alexandria, sul da Romênia, informou a Agência para a Proteção do Meio Ambiente, que relaciona o insólito comportamento das aves ao aquecimento da atmosfera.


"É uma conduta absolutamente incomum", declarou à imprensa o porta-voz da agência, acrescentando que as temperaturas, altas para o inverno europeu, podem ter perturbado as corujas, que normalmente fogem da presença humana.

A agência afirmou que, na Romênia, as corujas são aves de rapina noturnas maiores, fogem dos lugares povoados e vivem em locais desabitados parte baixa do rio Danúbio, assim como em áreas de planície onde há muitos numerosos.

A presença das aves no centro de Alexandria pode ser explicada pela destruição de seu habitat natural e pelas temperaturas de até 19 graus centígrados, muito altas para a época do ano, registradas no sul do país este mês.

Aquecimento global gera pressão nos EUA

Multinacionais e ONGs ambientalistas pedem ação do governo.
Grupos querem estabelecimento de metas de controle de emissão de CO2.

Multinacionais se uniram na organizações ambientalistas nos Estados Unidos para pedir a intervenção do estado na economia e o controle das emissões de gases de efeito estufa.

A estranha confabulação de interesses é parte de um movimento nos EUA a favor de medidas para deter a mudança climática, após anos de negligência governamental.

Os máximos diretores de dez das maiores empresas do país, incluindo Alcoa, BP América, Dupont, Duke Energy e Lehman Brothers, fizeram todos os esforços possíveis para rejeitar a posição do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que acredita que os limites às emissões prejudicarão os níveis de emprego.

O estabelecimento desses limites, e a criação de um mercado de carbono, como o existente na Europa, "despertarão o espírito empreendedor dos Estados Unidos".

"O povo introduzirá inovações quando as regras que regerão o mercado no futuro estiverem claras", disse Jeffrey Immelt, presidente-executivo da General Electric.

A coalizão pediu que os EUA, o maior emissor de gases estufa do mundo, diminua, em até 15 anos, o volume que sai de suas chaminés e canos de escape para entre 70% e 90% dos níveis atuais.

Diante da passividade do governo federal sobre a questão, a Califórnia aprovou em 2006 uma lei que obriga a reduzir as emissões em 25% para 2020, e oito estados formaram um pacto para limitar os gases e estabelecer um mercado de carbono.

Até mesmo alguns líderes da base religiosa do Partido Republicano lançaram a "Iniciativa Climática Evangélica", que pede à Casa Branca que atue.

Bush parece ter ouvido o clamor, e na terça-feira dedicará grande parte do seu discurso sobre o estado da União ao anúncio de uma nova estratégia para responder ao aquecimento global e à dependência energética, informou a Casa Branca.

Falar do tema já é um avanço em relação à posição inicial de seu Governo, que retirou a assinatura do seu antecessor, Bill Clinton, do tratado de Kyoto, que estabelece limites por países para a emissão de gases que provocam o efeito estufa.

Essa medida foi um grande revés para o combate ao problema, pois os Estados Unidos, com 5% da população mundial, são a fonte de 25% desses gases nocivos.

Bush promoveu programas voluntários de redução da poluição, mas sempre se opôs a limites obrigatórios, sob o argumento de que prejudicariam a economia.

No entanto, para algumas empresas, esse argumento não procede. Jim Owens, que dirige a Caterpillar, o maior fabricante de equipamentos de mineração e de turbinas industriais do mundo, disse que o que prejudica a sua empresa é a existência de leis diferentes em cada país onde opera, e em cada estado dos EUA.

O que deseja, segundo explicou, são regras internacionalmente aceitas, de modo que possa tirar o maior proveito de seus investimentos para reduzir a poluição dos seus motores.

Por sua parte, Jeffrey Sterba, presidente da PNM Resources, uma distribuidora de eletricidade do Novo México, se queixou de que, ao não participarem do protocolo de Kyoto, os EUA estão ficando para trás em relação à Europa e à Ásia no desenvolvimento de tecnologia para energia nuclear e eólica.

O apoio a medidas de cumprimento obrigatório para evitar a liberação de dióxido de carbono não vem apenas dos interesses econômicos.

Segundo Jonathan Lash, presidente da organização ambientalista World Resources Institute, os americanos perceberam que o aquecimento global é real, após desastres como o furacão Katrina, que atingiu Nova Orleans há um ano e meio.

O aumento do poder de destruição dos furacões parece estar associado ao aquecimento das águas do Pacífico.

Outro fator de influência, segundo Lash, é que "milhões de pessoas" assistiram ao documentário sobre a mudança climática do ex-vice-presidente Al Gore, "Uma verdade inconveniente".

Para desgosto da Casa Branca, o filme pode ser indicado ao Oscar nesta terça.

Aquecimento global já chegou, diz estudo

Estudo que envolveu 1.200 cientistas diz que o fenômeno já começou.
Trabalho promete trazer "uma explosão de novos dados".




O aquecimento global provocado por atividade humana já chegou -- visível no ar, na água, nas geleiras que desaparecem -- e ficará muito pior no futuro, dirá um importante relatório científico que deve ser divulgado na próxima semana. "A prova incontestável está sobre a mesa no momento em que falamos", afirmou o especialista americano Jerry Mahlman, que revisou as 1.600 páginas da primeira etapa do relatório de quatro partes. "A evidência é conclusiva".

A primeira fase do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança climática (IPCC) será lançado na próxima semana, em Paris. Este segmento, redigido por mais de 600 cientistas, revisado por outros 600 e editado por especialistas de 154 países, inclui "uma discussão significativamente expandida da observação do clima", disse uma das responsáveis pela organização do trabalho, Susan Solomon, da Administração Nacional de Oceano e Atmosfera (NOAA) dos EUA.

Ela e outros cientistas realizaram uma conferência telefônica sobre o texto. O relatório trará "uma explosão de novos dados" sobre as observações do aquecimento global atual, disse Solomon. Ela e os demais cientistas não entraram em detalhes sobre o quê, exatamente, o relatório diz. Eles afirmam que um resumo de 12 páginas, contendo sugestões para os formuladores de políticas públicas, será editado em segredo por representantes de diversos governos, e divulgado para o público em 2 de fevereiro. O restante do primeiro relatório, com o conteúdo científico propriamente dito, sairá meses mais tarde.

O relatório completo será apresentado em quatro etapas ao longo do ano, como ocorreu com o primeiro trabalho do IPCC, divulgado em 2001. Em novembro, o chefe do IPCC, Rajendra K. Pachauri, havia dito que o texto de fevereiro terá "evidências muito mais fortes de ação humana na mudança climática que vem ocorrendo". Um rascunho prévio do texto afirmava que "um corpo de evidência cada vez maior sugere uma influência humana perceptível em outros aspectos do clima, como gelo marítimo, ondas de calor e outros eventos extremos, circulação, tempestades e precipitação". A temperatura média global subiu cerca de 0,7º C entre 1901 e 2005. Os dois anos mais quentes já registrados foram 1998 e 2005.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Especial Meio Ambiente: aquecimento global, terremotos, furacões, enchentes, secas e muito mais

Terremotos, vulcões, tsunamis, furacões, tufões, ciclones, enchentes, secas, calor e frio excessivos, são apenas alguns dos fenômenos naturais que nos últimos anos têm se intensificado em nosso planeta. Seria um grito de socorro da Terra? Uma vingança da mãe natureza? Sinais dos tempos? Ou apenas fenômenos normais que sempre aconteceram e continuarão acontecendo no decorrer da história?

Muitas destas catástrofes naturais ocorrem desde sempre, mas o fato é que com a destruição causada pela humanidade, esses fenômenos têm aumentado tanto em quantidade quanto em intensidade, deixando muita gente atemorizada com o que pode acontecer no futuro. Essa consciência ambiental começou a se disseminar principalmente no final do século XX, quando tornou-se frequente a divulgação de cenários pessimistas, por parte de cientistas, em relação ao aumento do aquecimento global e suas consequências. Desde então vários encontros entre dirigentes das nações foram realizados para a discussão sobre o clima, e para a assinatura de acordos que ajudariam na preservação em nível regional, nacional e global.

As Nações Unidas declararam que 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. Essa declaração leva em consideração que um número crescente de espécies estão ameaçadas de extinção pela perda de habitat, pela caça e pelas mudanças climáticas. Sendo assim, os esforços de conservação tornam-se cada vez mais urgentes e necessários. Como brasileiros temos uma grande responsabilidade neste projeto, uma vez que o Brasil é o primeiro país em biodiversidade do mundo.

Acontecimentos recentes tais como terremoto no Chile (2010), terremoto no Haiti (2010), tsunami na Indonésia (2004) e onda de calor na Europa (2003), mostraram a intensidade destes fenômenos naturais, que tornaram-se verdadeiras catástrofes. Roberto C. P. Júnior(1), em um artigo, afirma que "todos esses fenômenos da natureza vêm crescendo de maneira ininterrupta. De acordo com a ONU, o número de catástrofes naturais no mundo vêm aumentando nos últimos trinta anos numa taxa média anual de 6%." Ainda de acordo com ele, esse acúmulo de sinais da natureza é algo que nunca havia ocorrido antes no planeta.



O jornalista Peter Moon, em um artigo publicado na revista "Isto É" em fevereiro de 1995, fala sobre as principais catástrofes que eclodiram no planeta nos últimos anos. Em sua lista constava ocorrências de terremotos, enchentes, erupções vulcânicas, ciclones, secas, incêndios, com todo o número de mortos e de desabrigados, e ainda mencionava o buraco na camada de ozônio e o efeito estufa. O título da matéria era "Deu a louca no mundo. Nunca tantos desastres naturais mataram tanta gente em tão pouco tempo." Num trecho da matéria, Peter Moon dizia: "De alguns anos para cá, parece que as forças da natureza resolveram se revoltar contra o homem, incapaz de encontrar meios em sua civilização tecnológica para deter os caprichos da mãe Terra."(1)

Para os cristãos, esse aumento de catástrofes indica que estamos vivendo "os sinais do fim dos tempos". De acordo com a Bíblia(2), esses eventos já eram previstos. Certa vez os discípulos de Jesus chegaram a ele e perguntaram: "dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?". Dentre vários sinais, Jesus disse: "haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares" (Mateus 24:3,7). Outro evangelho, agora o de Lucas (21:11), narra: "...haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu." Ainda falando sobre sua segunda vinda ao mundo Jesus diz em Lucas 21: 25-27: "E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória." De fato, o que a Bíblia diz têm se cumprido nos últimos anos, basta assistirmos os noticiários para ver a sequência de sinais profetizados pelo livro sagrado.

Fenômenos apocalípticos ou não, não podemos simplesmente ficar de mãos cruzadas enquanto o mundo é destruído. Podemos através de simples atitudes, se não mudar o mundo, mudar pelo menos o nosso mundo, e o das pessoas que estão ao nosso redor. A partir de hoje você deverá se posicionar, ficará do lado da preservação ou da destruição? Se escolher o melhor lado você deverá tomar algumas atitudes, tais como: preferir andar de a pé, ou de bicicleta, ou de ônibus; reciclar o lixo; não poluir as ruas e rios; gastar menos energia elétrica; não desperdiçar água; evitar as queimadas; utilizar produtos reciclados; comprar apenas de empresas realmente comprometidas com o meio ambiente e a sociedade; além de outras ações que achar relevantes para a conservação dos recursos naturais, e preservação da biodiversidade.

Aquecimento Global causa terremoto no chile e mata mais de 300 pessoas , e é sentido no PR

O terremoto de 8,8 graus de magnitude que atingiu a região central do Chile na madrugada deste sábado (27) deixou mais de 300 mortos até agora, disse a diretora do Escritório Nacional de Emergência (Onemi, na sigla em espanhol), Carmen Fernández. Nesta tarde, um forte abalo assustou moradores de Santiago, e foi considerado mais uma das várias réplicas.

O Chile já registrou 58 réplicas do forte terremoto desta madrugada, algumas delas superiores a 6 graus na escala Richter, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, em inglês). A maioria dos sismos teve epicentro em Bío-Bío, Maule e Valparaíso, e seis deles foram de 6 ou mais graus de magnitude.

Reuters

Reuters / Terremoto no Chile causa destruição de carros e viaduto

Terremoto no Chile causa destruição de carros e viaduto

Envie seu relato sobre o forte terremoto no Chile

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O primeiro terremoto, de cerca de um minuto de duração, ocorreu às 3h34 (horário local de verão, o mesmo de Brasília) e estremeceu prédios na capital, Santiago, a 325 km de distância. Várias regiões da cidade ficaram sem energia e muitos chilenos, com medo, saíram às ruas. O tremor foi sentido inclusive no Brasil, em São Paulo.

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de São Paulo informaram que receberam chamados para verificar pequenos tremores em vários bairros da capital paulista.

O tremor sacudiu a capital Santiago por um minuto e meio e desencadeou um alerta de tsunami no Pacífico. No período de duas horas e meia após o abalo, que durou 90 segundos, o centro de pesquisa geológica dos EUA registrou outros 11 tremores, cinco dos quais medindo 6,0 graus ou mais.

Alertas de tsunami foram disparadas numa área ampla, que inclui Chile, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Antártida e Austrália. "Tivemos um grande terremoto, com alguns abalos depois", disse Bachelet, pedindo calma à população. "Apesar disso, o sistema está funcionando. As pessoas devem continuar calmas. Estamos fazendo o possível, com todas as forças que temos. Qualquer informação será compartilhada imediatamente."

Diversos hospitais foram evacuados por causa dos estragos do terremoto, disse a presidente, e a comunicação com Concepción continua cortada. Bachelet planeja viajar pelas regiões afetadas tão logo quanto possível, para ter uma ideia melhor dos estragos.

O maior terremoto da história atingiu essa mesma área do Chile, em 22 de maio de 1960. O tremor, de magnitude 9,5, matou 1.655 pessoas e deixou 2 milhões desabrigadas. O tsunami provocado por esse abalo provocou mortes no Havaí, Japão e Filipinas e também causou danos na costa oeste dos EUA.

CHILE: Terremoto mata 82 pessoas e põe em alerta máxima de tsunami países do Pacífico 28 Fevereiro 20

“Um terremoto de magnitude 8.8 graus na escala de Richter atingiu na madrugada de hoje sábado, 27, o centro-sul do Chile. Já contabilizaram pelo menos 82 pessoas mortas. Foi decretado estado de catástrofe no país e coloca em estado de alerta máxima os países do Oceano Pacífico para a formação de tsunamis e ondas gigantes”, informou a presidente chilena, Michelle Bochelet.

O terremoto teve seu epicentro a 90 km de Concepción, cidade com meio milhão de habitantes, situada 500 km a sul da capital, Santiago, segundo informações da televisão estatal chilena. A ponte da cidade, construída sobre o rio Bio Bio, ficou destruída.

“Há uma informação de que ondas gigantes poderão chegar nas próximas hora na Ilha de Páscoa. Razão pela qual, as pessoas que estão nas zonas baixas estão sendo levadas para zonas mais altas”, disse a presidente.

Segundo autoridades locais, até 24 horas após o tremor, pode haver ondas gigantes na Austrália, na Nova Zelândia e em regiões costeiras na Ásia. Na Polinésia Francesa, já foi dado alerta para tsunamis nas Ilhas Gambier, no Taiti e em Bora Bora. "O perigo continua até pelo menos duas horas após a primeira tsunami. Nessas regiões, as pessoas estão sendo aconselhadas a ir para regiões elevadas", acrescentam.

O centro de alerta no Pacífico informou que: “neste sábado a onda formada após o terremoto no Chile, deve atingir também ilhas no Hava”. Em nota distribuída a imprensa, o centro alertou que: "acções urgentes precisam ser tomadas para proteger vidas e patrimónios".

Uma tsunami é uma série de ondas longas. Cada crista de onda pode durar entre 5 e 15 minutos e inundar fortemente áreas costeiras. O perigo pode persistir por várias horas depois da onda inicial, com a ocorrência de ondas subsequentes. A altura de tsunamis não pode ser prevista e a primeira onda pode não ser a mais alta de uma série.

Ondas tsunami podem facilmente envolver ilhas, afectando toda a linha de costa. Ou seja, toda a costa está em risco, não importando para qual direcção esteja voltada. O recuo das águas causado por um tsunami pode expor temporariamente o leito marinho, mas a área rapidamente será inundada depois disso.